quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O MENINO DE RUA

MENINO DE RUA Eu, o menino de rua, Vivo sem sonhos... E sem esperanças nesta rua. Saciado pela fome, Vivo nesta penúria. Aí vida! De tão triste que sou Faço do que sobra em vossa mesa A minha alegria. Esta maldita ponte, A minha eterna e suave cama. Ai que penúria, Viver uma vida, sem vida. Carregando sacos no meu ombro Dolorido, vivo a minha vida. Longe da escola e dos livros, Perto dos patrões, Que me usam feito cavalo... Mas sempre que precisei amparo, Ninguém esteve lá, Mas para serem meus patrões, Até em baixo da ponte me procuram. Diga "NÃO" ao uso de mão-de-obra infantil e denuncie sempre que souberes de um caso... Adelino Margareth, O Imperfeito in poesias da minha vida

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